O mundo festeja o carnaval de diferentes maneiras! Sua origem remonta a Antiguidade, logo é uma festa histórica e sem fronteiras!
No Brasil, a festa foi iniciada na época da colonização trazido pelos portugueses e passou por mudanças significativas do período monárquico ao período republicano.
A elite criou clubes e teatros e tentava tomar as ruas com as sociedades carnavalescas. O povo criou as marchinhas, os ranchos, cordões e foi às ruas, com destaque para as músicas “Ô abre alas” de Chiquinha Gonzaga (século XIX), e “Pelo telefone” (1917), de Donga e Mauro de Almeida, sucessos da época.
A Bahia, bem sabe disso! Dona” de estilos e ritmos musicais próprios, há 40 anos encanta o Brasil e o mundo com o Axé musicalizado e coreografado, que nasce de uma história afrobrasileira que necessita ser revista, valorizada e atualizada. Preconceitos não cabem e oportunismos não são admissíveis!
O gosto pela vida, a potencialidade criativa é algo inerente a afrobrasilidade. Não se pode reprimir a liberdade e as formas de ser e existir. Não se pode reprimir, as expressões poéticas, corporais, os ritmos musicais, as danças, os saberes, os sabores, os afetos, os vínculos ancestrais. A arte é substancial à vida!
O carnaval, para além da alegria dançante, é também uma possibilidade de catarse, de empoderamento cultural, possibilidade de trabalho e renda para centenas de trabalhadoras e trabalhadores, e nem precisa citar o lucro empresarial de blocos, hotéis, bares e restaurantes.
Que a paz e a alegria sejam sua fiéis companhias!
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